sexta-feira, 25 de junho de 2010

INSTRUMENTOS DA MISERICÓRDIA

A experiência pastoral do Pe. João Cláudio Colin em Cerdon, foi de grande estímulo para pedir de todos os Maristas esforços para se tornarem “instrumentos da misericórdia divina”. Nos primeiros três anos de seu ministério presbiteral em uma paróquia no interior da França ele experimentou e conduziu outros para esta misericórdia.

Já na primeira Constituição da Sociedade de Maria, aprovada em 1872, ele salienta que os Maristas devem estar preparados para qualquer ministério, em qualquer lugar do mundo, e serem “instrumentos mais eficazes da divina misericórdia” (nº 118).

Nas Constituições atuais, este tema é retomado em diversos números. Quando lemos sobre a natureza e os fundamentos da Sociedade de Maria, encontramos a seguinte orientação: “atentos unicamente ao Senhor e ajudados pela oração e exemplo da Virgem Maria, eles se esforçam para tornarem-se, cada vez mais, eficazes instrumentos da divina misericórdia” (nº 11).

Além disso, os Maristas possuem uma vocação missionária. O que exige a prática das obras de misericórdia. Ou seja, dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; assistir aos enfermos; visitar os presos e enterrar os mortos.

Por sua vocação, também são chamados dar bom conselho; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os aflitos; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do próximo e rogar a Deus pelos vivos e falecidos.

As obras corporais e espirituais de misericórdia são as conseqüências da verdadeira fé, colocada em prática. Fé na pessoa de Jesus Cristo, que se traduz em expressões de caridade, segundo os seus ensinamentos.

Convencidos de que estão respondendo a um desejo da Mãe de Misericórdia, os Maristas buscam proclamar a Boa Nova da misericórdia de Deus para com os mais necessitados.


Ir. Deonor Vieira do Nascimento, sm

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